sábado, 12 de dezembro de 2009

Natal




Natal




A época favorita das crianças, sabe se lá porque não é?




É lógico que e por causa das prendas, mas elas não tem consciência ou pelo menos parte delas não tem, o mais engraçado e que elas quem todo e mais alguma coisa e vão para o centros comerciais fazer aquelas birras sem fim a vista, então choram mandam se para o chão gritam e fazem trinta por uma linha, mas acho piada aos papas dessas criança porque fazem sempre a mesma ameaça, “Se não te levantas e paras de chorar deixo te ai”, “Se não vens ficas ai” não podiam ser mais originais e que todos nos sabemos que nunca vão lá deixar as crianças. Eu vou deixar umas dicas: “podes estar ai a chorar que por mim tantos faz”, “vai demorar muito a passar é que eu ainda quero ir jantar hoje”. Loool estou a brincar quanto as dicas mas a verdade é que ver isto nos centros comercias e bastante divertido. Como já devem ter se apercebido não gosto do natal e um facto, por simples razoes, Natal = consumismo, Natal = a altura em que a tia não sei de onde se lembra que existimos, Natal = a falsidade.




Sim e verdade falsidade, porque as famílias reúnem se na harmonia do natal como se nada fosse e no resto do ano passam sem se falar quase, quanto ao consumismo é preciso explicar??
Bem eu sei que não é muito normal alguém não gostar do natal e verdade, a minha mãe não percebe isso, mas cá tenho as minhas razoes para não gostar algumas que já disse e mais uma ou duas pessoais.




Se estão a pensar que sou daquelas pessoas que não dou prendas a ninguém, estão quase certos, dou prendas sim mas apenas as pessoas que são importantes para mim, a minha mãe, ao meu pai, irmã, cunhado e aos amigos “mais importantes” (aqueles que estão sempre lá quando precisamos deles).




Acho estúpido e ter de haver um dia para dar mos prendinhas as pessoas da nossa vida, porque não damos noutras alturas noutros dias noutras datas? Pois não sei, tento fugir um pouco a essas datas e surpreender as pessoas, mas eu não sou exemplo para ninguém lol







Bola

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Cusquices*

O acto de “cuscar” consiste, como todos sabem, daquele repenicar na vida alheia...


A “cusquice” pode ser inocente, ou seja, falar por falar, mas também pode ser causadora de tsunamis à escala transcontinental. Tradição bastante arreigada nas aldeias, “cuscar” é um habito da vida campestre (não que ele não exista nas cidades) com o qual os estrangeiros se deleitam quando visitam o nosso cantinho de areia à beira mar plantado. O “cuscar” português está para os estrangeiros de visita como o queijo da serra ou o Zéze Camarinha. Aquilo que os estrangeiros não sabem (grande parte) é que Portugal não é feito de areia, que o queijo da serra (para mim, e acredito que para muita gente de nariz apurado/requintado) mete muito nojo e que o Zéze Camarinha não é (e ainda bem) uma subespécie do povo português. Não sabem também que à duas coisa as quais um português inteligente não suporta: os seus governantes e as belas das cusquisses. Ambas, a burrice generalizada do povo Português fazem questão de manter. Por um lado vota sempre nos mesmos, e por outro contínua a “cuscar”. Eu, já à algum tempo (cerca de um ano) que tinha tomado partido (literalmente) quanto ao primeiro problema – milito num partido da oposição. Quanto ao segundo limitava-me a não “cuscar” e a não alimentar a corrente. Já tinha lido alguns “desabafos” em locais como o hi5, em que os autores contavam as suas experiencias como vítimas deste cancro nacional que são as "cusquices". Eu vivo desde sempre numa aldeia e, não tendo conhecimento da opinião das pessoas quanto à minha pessoa, vivia à margem do fenómeno. Recentemente a minha mãe mudou de patrão, passando a “trabalhar” para as apresentações periódicas no Centro de Emprego. Com mais tempo livre passou a frequentar locais que anteriormente não tinha disponibilidade para frequentar, nomeadamente a igreja. O resultados foi que passei a andar mais informado daquilo que “cuscam” sobre mim. E, as opiniões não são as melhores. Eu, admito que não tenho, e ainda bem, uma mentalidade de aldeia. Nem uma mentalidade nem um estilo (falo em estilo de vestir, falar). A minha vida é escola – casa/casa – escola, sem paragens nos centros de cusquisse ou conversas com as cuscas. Esta minha atitude de snobismo (admito) e indiferença fez estragos dilacerantes na minha imagem pública, aqui neste buraco provinciano onde vivo. Como elas/eles (os cuscos) são uma cambada de provincianos que vivem com a ideia que Lisboa é o estrangeiro em Portugal e que a evolução é um tentáculo do demónio que sufocará tudo e todos, ver-me com madeixas flamejantes no cabelo, ou um estilo, que considero como original e meu, que tem influencias “emo” e cosmopolita, é motivo para falar até fazer a língua em carne viva. A minha suposta, e muito falada homossexualidade é motivo de escândalo para as beatas ratas de sacristia e de "ladratório" para a restante matilha. Atenção, o meu estilo é moderado! Não ando com os olhos ou unhas pintadas e o que chama mais à atenção é o meu cabelo (áh e tenho um brinco). Eu acredito que o que mais lhes custa é o facto de eu não ser como eles! Eu tenho orgulho em não ser provinciano e de conseguir ter uma conversa inteira na qual eles não percebem cerca de 90% das palavras que digo (não sou poliglota, falo é português correctamente, ao contrario deles) (não se trata de presunção!). Ou seja, tenho orgulho de não ser como eles. Podem falar de mim, cuscar sobre mim. O único sentimento que nutro por vocês é pena por não terem vida e tentarem viver a vida dos outros. Olhem bem para aquilo que tem em casa antes de falar de mim. Olhem para o alcoolismo dos vossos filhos/maridos! Olhem bem para a droga que vos passa em casa.

OLHEM!






Berlim*

sábado, 27 de junho de 2009

Umbigo




Vivemos num mundo de merda, sim de merda como é possível existir pessoas assim?
Pessoas que pensam que o mundo gira há sua volta, que dedicam quase a sua vida ao msn e ao hi5?
Lamento informar mas nem o mundo gira à vossa volta nem o msn ou o hi5 vai ser o vosso futuro (falo de emprego), o futuro da humanidade não depende deles, embora muita boa gente pense que sim (hmm será que essas pessoas pensam?)…
Não vou negar, sim eu também tenho hi5 ou msn, mas não limito a minha vida apenas a isso, tenho mais que fazer do que andar a passear no hi5 deste ou daquela, ou a fazer não sei o que para ter mais comentários no perfil e nas fotos - -‘, é um pouco estúpido (um pouco não bastante, sim de facto as pessoas estão cada vez mais fúteis e a viver de aparências) o que as pessoas se esquecem é que muitas das fotos que lá estão foram alteradas. Acho muita piada aquelas pessoas que tem não sei quantos amigos e depois tu perguntas então e conheces todos? e a pessoa responde-te muito naturalmente não e a pergunta que te surje na cabeça logo de seguida é então e porque raio os tens? É muito simples por causa dos comentários e parece que o mundo gira sempre a volta do mesmo nos comentários que não sei quem te fez e tu respondes e essa pessoa faz outro e tu respondes tipo um ciclo vicioso.
Quanto aquelas pessoas que pensam que o mundo gira a sua volta, tal como já disse não gira lamenta mos, eu ainda gostava de perceber o porque das pessoas pensarem isso, porque conhecem meio mundo? Ou porque pensam que são a pessoa mais importante do mundo?
Vou dizer uma coisa apenas, não somos ilhas e quando menos esperamos vamos precisar de ajuda e quem vai lá estar? Sim os amigos é certo, mas se pensarem que o muito gira a vossa volta devem de ter muitos amigos…
Todos nos gosta mos que nos digam que gostam de nos que nos amam mas se estiver mos tão cegos pelo nosso egocentrismo nunca vamos ver que há pessoas que gostam de nos…

Pois é minha gente, deixem de olhar apenas para o vosso umbigo….